sábado, 3 de novembro de 2007

Amanhã

Viva a crise, que tudo entre em crise. que doa meus pés, que caiam pedras d'água. Que o Lula se case com o Bush. Que eu chore ainda hoje. Que você chore ainda hoje. Que briguem, que briguem. Que derretam todos os sorvetes. Que se toquem, que toque. Que silenciem as músicas. Que o precipício transborde. Que angustia! Que o Roberto Carlos engasgue. Que o Galvão engasgue. que o teatro feche. Que o espetáculo pare. Que o dia nunca acabe. Que meu sangue seque. Que o meu cabelo caia. Que meu sexo mude. Que encha de montanha as planícies. Que caiam de novo as torres gêmeas, e também o Empire State Building. Que o dia acabe. Que amanhã eu acorde, que eu consiga enxergar a grande beleza de qualquer coisa. Que meu amor ressuscite. Que eu ressuscite. Que esse texto se apague...

Nenhum comentário:

Postar um comentário