sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

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Um dia eu vou sorrir, e será sem culpa, sem causa.
Um dia a dor vai ter fim, a lágrima refrescará a face.
Dessa vez nem o bloco do eu sozinho saiu as ruas;


(Tem algo de profundo na dor que orgulha; o homem que dói é o homem que vive. A tristeza é a forma mais suja de felicidade)

4 comentários:

  1. Caro Fabiano,
    Estas suas palavras foram de uma sabedoria tamanha que eu li e reli pra absorver cada detalhe. Você falou sobre felicidade e dor de forma tão antológica, que passa a sensação que tanto dor quanto felicidade podem transmitir paz e fazer com que cheguemos a um lugar ao sol.
    E tem muito a ver com momentos que tenho vivenciado em minha vida: ultimamente passei a agradecer a Deus pela dor. Creio que passando pela dor, sofrendo, caindo e tendo que levantar, aprendi a valorizar mais as coisas, tornei-me mais forte, mais maduro e soube receber a felicidade com braços mais abertos, serenos, e com um coração que sabe agradecer.
    Pra mim foi positivo encarar os problemas como algo que faz parte da vida, e que é necessário sim que eu passe por eles, para que cresça e seja alguém melhor, mais "apto" pra lidar com as coisas da vida.
    Creio que ando aprendendo a ser feliz, mesmo dentro das tribulações. A dor ensina. E a dor faz a gente viver a vida sob uma nova ótica. A ótica do valor ao que tem, à gratidão pelos presentes que a vida traz.
    Sou grato, inclusive, a este seu texto, que foi precioso. Acho lindas essas palavras breves que falam por demais.
    E é por isso que eu volto aqui. Pra ler mais e mais...
    Obrigado pela visita no Pesar. Serás sempre bem vindo!
    Ziggy

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  2. "Um dia a dor vai ter fim, a lágrima refrescará a face.
    Dessa vez nem o bloco do eu sozinho saiu as ruas;"

    Esse trecho aqui me passou a mesma sensação de paz que senti anteontem ouvindo Lenine, sentdo no gramado de frente prum lago e muito verde. Sensacional!

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  3. Interessaante, Fabiano. Não percebo 'amargor'...

    Sinto um certo ar heróico e bravio de quem conhece seus vazios...

    Belo texto.

    Conteúdo que se pensar.
    Carinho,

    Mai

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  4. que coisa mais sua...

    é lindo isso!

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