quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Surdos então

Quando eu te fizer uma pergunta, responda!
Que de pedaços já estamos cheios. Acabados
por motivos (des)conhecidos por coincidências.

Qual é a imoralidade do grito seco, empurrado?
Se se arrumar e me chamar eu vou, é só falar
alto e em bom tom, ou apenas alto,
que se dane os tons.

Escutemo-nos pela carne se os mundos convergirem.
Sorria abertamente mesmo fedendo cigarros velhos
ou então
seja simplesmente sincero ao que te perguntam

[Os silêncios dos nossos dedos mortificam uma alma mentirosa, mas viva]

2 comentários:

  1. Fabiano, que bom saber que vc voltou a escrever com constância, com insistência, em muitas linguagens! Sim, recomeços!

    E as perguntas que vc me faz são muito difíceis; eu não saberia respondê-las pq são perguntas que eu mesma me faço constantemente, já que muitas vezes ocupo o lugar de critica. Mas algo me parece certo: a literatura depende do crítico e vice versa tb é verdade! Uma obra não existe se não for lida, comentada... parece meio perverso (e é o que faz todas as injustiças com as literaturas feitas em lugares periféricos), mas é assim que acontece!

    Puxa, hj estava bebendo café com as xícares que comprei naquele café que a Lu adora! E me veio inteira a nossa tarde!

    Um abração de ano novo.

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  2. Um lugar interessante para se visitar.
    =)

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