sábado, 13 de junho de 2009

E nada

Muitas águas, a pequena promessa implícita foi quebrada, e nem sequer chegamos em nosso Março, minha querida. Foram águas demais. Talvez se nós tivéssemos nos rendido inocentemente ao mistério profundo, não estaria eu aqui, um pingo pingando, um pouco sozinho, estilhaço na estrada, perdido, perdido… É o fim do verão, e sempre haverá águas novas, mesmo com todos fins


Fins sutilmente se transformam em meios. [sussurrando] - E essas transformações são despudoradas, saltam aos nosso olhos…


Nunca saberemos se foram as águas que abriram seu caminho, ou se foi o caminho que tortuoso foi guiando as águas para derradeira queda. O que importa, é que nós os peixes não importamos em nada.

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