sexta-feira, 13 de março de 2009

Morte subta

Enquanto eu vinha pra cá minhas pernas começaram a tremer. Eu ainda estou suando - cansativo correr assim – mas isso não tem problema. Enquanto eu abotoava minha blusa eu pensava um turbilhão de coisas. O inesperado é assustador. Minha boca seca, meu olhar indeciso. Eu tenho tantas imagens boas de você, tantas… é difícil dizer alguma coisa, não queria te ver assim, não sabia que Deus fazia isso com as pessoas; Você me entende, sabe o quanto é difícil. Eu ainda estou me perguntando se devia estar aqui. Talvez fosse melhor sem despedidas. Antes de entrar eu parei, olhei. E podia de lá mesmo ter gritado – Eu te amo, eu sempre amei. Mesmo que não tenha sido do jeito certo, mesmo que tenha sido com poucos abraços – fazer no grito, simplesmente dizer, porque...ninguém tem esse direito. O que você está fazendo aqui? Ainda é cedo. O que dá pra fazer de diferente agora? O que eu vou conseguir fazer igual? - Por quanto tempo vai ser isso? - Eu nunca imaginei que pudéssemos nos separar; nasci de você, eu sei que com todo mundo é assim, mas isso é muito agora, isso é tudo. Serei somente lembranças.

2 comentários:

  1. Oi, Fabiano.

    Morte, renascimento... Ciclos da vida, do tempo... Estações.

    Sempre valerá apena recomeçar...

    Carinho,

    Mai

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  2. Anônimo14:51

    Lindo, lindo, lindo texto!
    Bonito mesmo, cheio de imagens, cheio de histórias....Bonito de ler, de pensar, cheio de amor, de vida
    memória!!!!
    Gostei!
    DAY
    souumhomemdepaixoes.zip.net

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