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Morte subta
Enquanto eu vinha pra cá minhas pernas começaram a tremer. Eu ainda estou suando - cansativo correr assim – mas isso não tem problema. Enquanto eu abotoava minha blusa eu pensava um turbilhão de coisas. O inesperado é assustador. Minha boca seca, meu olhar indeciso. Eu tenho tantas imagens boas de você, tantas… é difícil dizer alguma coisa, não queria te ver assim, não sabia que Deus fazia isso com as pessoas; Você me entende, sabe o quanto é difícil. Eu ainda estou me perguntando se devia estar aqui. Talvez fosse melhor sem despedidas. Antes de entrar eu parei, olhei. E podia de lá mesmo ter gritado – Eu te amo, eu sempre amei. Mesmo que não tenha sido do jeito certo, mesmo que tenha sido com poucos abraços – fazer no grito, simplesmente dizer, porque...ninguém tem esse direito. O que você está fazendo aqui? Ainda é cedo. O que dá pra fazer de diferente agora? O que eu vou conseguir fazer igual? - Por quanto tempo vai ser isso? - Eu nunca imaginei que pudéssemos nos separar; nasci de você, eu sei que com todo mundo é assim, mas isso é muito agora, isso é tudo. Serei somente lembranças.
Oi, Fabiano.
ResponderExcluirMorte, renascimento... Ciclos da vida, do tempo... Estações.
Sempre valerá apena recomeçar...
Carinho,
Mai
Lindo, lindo, lindo texto!
ResponderExcluirBonito mesmo, cheio de imagens, cheio de histórias....Bonito de ler, de pensar, cheio de amor, de vida
memória!!!!
Gostei!
DAY
souumhomemdepaixoes.zip.net