
"Tac", um minuto... "Tac" outro.
São como um compasso que ditam as batidas surdas do peitoafeto. Nos tornamos seres atentos as miudezas sonoras. Há uma certa beleza nessa solidão acompanhada. Com um pouco de vinho é a velha e bem conhecida grande Beleza de qualquer coisa.
Sentados no sofá vermelho, esperando a vida se tornar menos etílica, escutando as batidas surdas uns dos outros. Parados. As tristezas cotidianas, os relógios barulhentos, "tac", "tac" é assim que ocupamos o nosso silêncio.
Uma boa noite, um bom dia,
e caso eu não os veja mais; uma boa vida!
Nada melhor do que quatro amigos com suas doces solidões, parados no tempo e no espaço entre montanhas de algum lugar... entre ponteiros de relógio que passam e reforçam algo que se criou ali... algo que nasceu ali, entre todos nós e dentro de cada um de nós.
ResponderExcluirP.S: A vida é etílica! :)
Drica